31 de out. de 2011

   Há um tempo - na correção da revisão final de literatura da escola - eu estava em uma discussão saudável com minha professora. Eu dizia que adorava a natureza do arcadismo, aquele clima leve de campo, tudo natural. Mesmo sem querer, ela me deu uma ótima lição de vida. Ela defendia que o melhor estilo literário era o Realismo. "Um dia você vai ver que a vida não é um eterno mar de rosas. Você vai meter a testa no asfalto, vai doer, vai ralar os cotovelos, esbarrar o coração no muro sem reboco. E vai perceber que caiu das nuvens; e está pisando no chão."
   Ai! Acho que machuquei o braço. Será que encontrei a queda? Concerteza sim. O bom é que me sinto unindo cicatrizes que daqui a pouco formarão uma armadura. O ruim é que de uma pessoa doce, meiga, acabo endurecendo um pouco. A passos lentos porém, largos. O que é de minha essência nada nem ninguém tira. Mas, quem é que esquece uma cicatriz?
   Não deixe que isso te tire a magia, pequena aurora. Põe o teu melhor sorriso e vai, vai viver.
                                                                                              Vanessa Mesquita.

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