"Que te dizer? Que te amo, que te esperarei
um dia numa rodoviária, num aeroporto, que te acredito, que consegues
mexer dentro-dentro de mim? É tão pouco. Não te preocupa. O que acontece
é sempre natural — se a gente tiver que se encontrar, aqui ou na China,
a gente se encontra. Penso em você principalmente como a minha
possibilidade de paz — a única que pintou até agora, “nesta minha vida
de retinas fatigadas”. E te espero. E te curto todos os dias. E te
gosto. Muito."
Caio F. Abreu, “Carta a Vera Antoun, London, 19/10/73”
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