Fechou os olhos e pensou nele. Desde o princípio disse para si mesma que não iria apaixonar-se. Estava fatigada de buscas, metade de laranja alguma completaria metade de uma melancia. Mas aqueles olhos, a maneira como gesticulava, o sorriso torto sempre tímido… Tudo era convidativo, desde os defeitos às mais surreais qualidades. Absorta em devaneios, convivia com um eterno cabo de guerra, onde razão e emoção disputavam a vez. A emoção sempre tão devastadora e hipnotizante ganhava o duelo onde a razão, amiga íntima do raciocínio, virava poeira a ser varrida pelo vento. Agora pouco importava se a criatura de sorriso formidável não era tudo aquilo o que imaginava. Pensou consigo e aqui vamos nós outra vez.
[ Via: tumblr desvencilhar ] |
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Qual o sabor?