19 de nov. de 2010

Por tudo isso, em cada vez que revi o filme (perdi a conta), vivi junto com Cecilia a paixão por uma figura que só é possivel no sonho. E sempre compreendi perfeitamente bem quando, ao contar que está apaixonada, Cecilia acrescenta, meio encabulada, como pedindo desculpas: “Ele não é real, mas que se há de fazer? Também não se pode ter tudo”. Por não se poder ter tudo, vai-se ao cinema. Aquela salinha escura onde, por algum tempo, todos os sonhos mais loucos são possíveis. De mentirinha, é claro. Mas que se há de fazer?


.Caio 

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